segunda-feira, 16 de julho de 2012

Atendimento rápido a pacientes graves em Ceilândia

Por  ASCOM - RAIX

A terceira Sala Vermelha da rede pública de saúde do Distrito Federal, no pronto-socorro do Hospital Regional da Ceilândia, foi inaugurada nessa segunda-feira (09), pelo governador Agnelo Queiroz, acompanhado da primeira-dama Ilza Queiroz, e do secretário de Saúde, Rafael Barbosa. Na Sala Vermelha, que será gerenciada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu -, profissionais de saúde prestam atendimento imediato a pacientes graves com risco de morte.

“Com a Sala Vermelha, vamos dar uma resposta imediata aos casos de urgência. Os casos menos graves serão resolvidos com as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e com a agenda aberta”, explicou o governador. “Estamos melhorando o atendimento com a classificação de risco. A agilidade no atendimento pode significar o limite entre a vida e a morte”, enfatizou.

Na Sala Vermelha podem ser realizados procedimentos especiais invasivos, como ressuscitação cardiopulmonar, intervenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), ventilação mecânica e monitorização cardíaca. A sala conta com quatro leitos equipados para atendimento de urgência, além de uma equipe do Samu formada por dois enfermeiros e cinco técnicos de enfermagem.



A instalação da Sala Vermelha exigiu a reorganização do serviço e da estrutura do pronto-socorro do HRC e do Ambulatório 2, onde foram implantadas a Sala Amarela e a Sala Verde/Azul. No sistema de classificação de risco as cores representam o grau de gravidade de cada caso. Para a Sala Vermelha vão pacientes muito graves enquanto a Amarela destina-se a retaguarda para pacientes já estabilizados, que tenham passado pela Sala Vermelha e que ainda necessitam de cuidados especiais. Já as Salas Azul e Verde recebem casos menos graves.

Após passar pela triagem, pacientes que recebem as cores verde ou azul são encaminhados ao Ambulatório 2, que funciona com agenda aberta das 7h às 19h e atende 1,1 mil pacientes por dia. No Ambulatório 2, que funciona no extinto centro de saúde 1, ao lado do HRC, conta com cinco consultórios e salas de medicação, observação e nebulização, o atendimento por agenda aberta demora em média 20 minutos.

MELHORIAS – A equipe de profissionais destaca as melhorias realizadas no Hospital da Ceilândia nos últimos meses. A médica Vânia Malta, chefe de equipe, e a enfermeira Rayane Bueno, observaram que a instalação de 45 camas eletrônicas e cortinhas deixaram o ambiente mais humanizado. O ambiente externo, os pacientes esperam atendimento, também foi renovado, com obras de manutenção e instalação de cadeiras novas e confortáveis. 

“O pronto-socorro do HRC era velho, feio e com equipamentos que não eram substituídos desde a inauguração. Neste mês fomos presenteados com muita tecnologia, melhorias e sofisticação”, afirmou o coordenador de enfermagem da emergência, Misael Chrisóstomo. O coordenador ressaltou a instalação de 45 camas elétricas que oferecem maior conforto e melhor acomodação aos pacientes, compra de móveis, além da criação da Sala Vermelha e do novo posto de enfermagem da clínica médica, garantindo melhor continuidade com tratamento supervisionado. Na avaliação de Misael, “tudo isso é só o começo de uma nova era de conquistas e mudanças na unidade de saúde”.

Os pacientes também comemoram as melhorias no HRC. Simone Teixeira de Oliveira, foi levada para o Hospital da Ceilândia depois de ter sido picada por uma jararaca na cidade de Edilândia, em Goiás. A paciente, que recebeu a visita do governador e do secretário de Saúde, elogiou as novas instalações e a qualidade no atendimento.

O Hospital Regional de Ceilândia, que realiza cerca de 1.100 atendimentos por dia, conta com 300 leitos para internação, dez leitos de UTI adulto e oito de UTI neonatal. A Regional de Saúde de Ceilândia dispõe de dez equipes de Saúde da Família e 12 centros de saúde.

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