Administração de Ceilândia acompanha construções das duas UPAS na cidade
As obras estão a todo vapor, e devem ser entregues entre março e abril
O administrador de
Ceilândia, Ari de Almeida, visitou nesta segunda-feira (03) as obras das duas
UPAS (Unidades de Pronto Atendimento) que estão em construção na cidade, uma na
QNN 27 (antigo Ceilambódromo) que está em fase final, e deve ser entregue até março,
e outra na QI 10, Setor de Indústrias (próximo a QNQ, QNR e o trecho 3 do
Sol Nascente) prevista para o mês de Abril.
“As duas UPAs têm uma localização estratégica e
importante, que vai beneficiar os moradores que mais necessitam, além de
desafogar o pronto-socorro do Hospital de Ceilândia, onde diariamente são
atendidos mais de mil pacientes” disse Ari de Almeida
As UPAs funcionarão 24
horas, como as demais do DF, para casos de menor complexidade, uma estratégia
do GDF para melhorar o atendimento às emergências na cidade. Oferecerão
atendimentos em Clinica Médica e Pediatria garantindo maior humanização no
atendimento, resolvendo os problemas de saúde dos pacientes, próximo a sua
residência.
Em cada UPA estão sendo investidos cerca de R$ 9 milhões, que vão
beneficiar a população com uma média de 500 a 700 consultas por dia, em cada
uma delas.
O QUE É UMA UPA
Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) é o estabelecimento de saúde de
complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde/Saúde da Família
e a Rede Hospitalar, devendo com estas compor uma rede organizada de atenção às
urgências, e deve prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes
acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar
primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma,
estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial,
definindo, em todos os casos, a necessidade ou não, de encaminhamento a
serviços hospitalares de maior complexidade.
A UPA é a grande movimentadora da Rede de Atenção as Urgências e
Emergências, pois está sempre se comunicando com a Atenção Básica, visando o
acompanhamento da saúde do paciente, e com os Hospitais, na busca de leitos
para transferências e na realização de exames. Desta forma, quanto mais UPAs
existirem, maior será a cobertura de atendimento de saúde do DF. Atualmente as
UPAs existentes seguem o modelo estipulado pelo Ministério da Saúde e são
responsáveis pelo atendimento de 34% da população do Distrito Federal. O ideal
é que os serviços se complementem visando o bem estar da população atendida em
cada Regional.
OBJETIVOS
A UPA funciona como retaguarda da Atenção Básica. Ou seja, o ideal é que
as pessoas façam o acompanhamento médico de sua saúde por meio das equipes da
Estratégia Saúde da Família que estão alocadas nos Postos de Saúde, Clínicas da
Família ou Unidades Básicas de Saúde de cada Regional, porém quando passam mal
elas devem procurar as UPAs que estão preparadas para atender os casos de
urgência (situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível, a
fim de evitar complicações e sofrimento) e emergência (quando há ameaça
iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo
necessidade de tratamento médico imediato). Após o atendimento a esses
pacientes, há sempre a orientação sobre a importância do acompanhamento médico
realizado pela Atenção Básica. Em casos mais graves, a UPA realiza a
transferência para os Hospitais.
QUANDO O PACIENTE DEVE PROCURAR A UPA
O paciente deve procurar a UPA em caso de:
- Parada Cardiorespiratória;
- Dor no peito/Dor cardíaca;
- Falta de ar/Dificuldade para respirar;
- Convulsão;
- Vômitos ou diarréias que não param;
- Vômitos com sangue;
- Dor abdominal moderada a grave;
- Dor de cabeça intensa;
- Rigidez na nuca;
- Queda súbita de pressão;
- Elevação de pressão arterial, a partir de 160x100 MMH;
- Dor aguda;
- Alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo);
- Envenenamento;
- Tentativa de suicídio;
- Dor e inflamação nos dentes;
E deve procurar o Centro de Saúde, a Clínica da Família ou a Equipe de
Saúde da Família quando precisar:
- Trocar sondas;
- Verificar a pressão arterial;
- Medir a glicemia;
- Pegar medicamentos;
- Vacinar;
- Fazer curativos ou retirar pontos;
- Aplicar injeção;
- Fazer nebulização;
- Marcar consultas para crianças e adultos;
- Trocar receita médica;
- Solicitar exames (endoscopia, radiografias, laboratoriais);
- Pegar atestado médico de saúde para fazer exercícios físicos;
- Marcar consulta ginecológica, pré-natal e coleta de prevenção;
- Tirar dúvidas sobre sua saúde (coceira há 1 semana, dor crônica há 30
dias, tosse há 2 semanas, etc).
EXAMES REALIZADOS (EMERGÊNCIA)
Hemograma Completo;
Glicose;
Uréia;
Creatinina;
Ácido úrico;
Amilase;
Bilirrubina Total e Frações;
Cálcio;
Sódio;
Potássio
Cloreto;
Magnésio;
Creatino fosfaquinase – CPK;
Creatino fosfaquinase fração – CK-MB; CK-MB Massa;
Troponina
D-Dímero;
Desidrogenase Lática (LDH);
Fosfatase Alcalina;
Fósforo;
Gama GT;
Proteína total e frações;
Transaminase Glutâmico Oxalacética – TGO
Transaminase Glutâmico Pirúvica – TGP
HIV - Teste de Triagem;
βHCG – Teste de Triagem;
βHCG – Quantitativo
Exame do Sedimento Urinário;
Teste Rápido de Dengue;
PCR;
COMO É FEITO O ATENDIMENTO NA UPA
Todo o paciente que chega a UPA faz a ficha e passa pela Classificação
de Risco com uma enfermeira.
As UPAs utilizam o Protocolo Manchester para a classificação de risco
por cores, que funciona da seguinte forma:
• Vermelha – Emergência – Risco de perder a vida – Atendimento imediato;
• Laranja – Muito urgente – Risco de perda de
função de órgãos – Atendimento em até 10 minutos;
• Amarelo – Urgente – Condição que pode se
agravar sem atendimento - Atendimento em até 60 minutos;
• Verde – Pouco Urgente – Baixo risco de
agravo à saúde - Atendimento em até 120 minutos;
• Azul – Não urgente – Sem risco. Encaminhamento à Unidade de Saúde de referência
- Atendimento em até 240 minutos;
Pacientes graves são encaminhados diretamente para o Box de Emergência
(UTI) da UPA (Sala Vermelha). Se necessitarem de internação em UTI por um
período maior que 24h seus nomes são inseridos na regulação para aguardarem a
vaga em um dos hospitais do DF.
Pacientes que necessitam de Observação são encaminhados para a Sala de
Observação (Sala Amarela) e nela permanecem por no máximo 24h. Se necessitarem
ficar mais tempo em observação, a equipe providencia as transferências para os
hospitais que tiverem vaga. Na UPA cada uma dessas salas possui equipe
especializada e preparada para receber os pacientes com todos os cuidados que
necessitam. As transferências são feitas de forma segura em ambulância própria
ou quando necessário, na ambulância do SAMU.
Pacientes em estado pouco urgente recebem atendimento médico e
medicação. Se o médico achar necessário, a UPA oferece suporte para exames de
emergência e raio-x.
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